As autoridades alemãs intensificaram os esforços para prevenir a peste suína africana depois que vários javalis foram encontrados mortos na Polônia, a apenas 40 km de distância. Atualmente, cerca de dez países da União Europeia sofrem com a doença, especialmente surtos fortes na Bulgária, Romênia e Polônia.

A ministra da Agricultura, Julia Klöckner, disse que a Alemanha está lançando folhetos, pôsteres e postagens de mídia social em vários idiomas, pedindo às pessoas que não joguem lixo nas áreas de fronteira.

A campanha de informação da Alemanha terá como alvo grupos que incluem viajantes, caminhoneiros, agricultores, caçadores, auxiliares de colheita e militares.

Javalis vivem cerca de 10 anos, e em cativeiro podem viver 20 anos.

Discurso direto: "Casos recentes mostram que o fator humano desempenha um papel importante na disseminação da doença, por exemplo, no descarte inadequado de resíduos de alimentos", disse Klöckner.

Ela também mencionou que restrições de movimento e restrições de caça para reduzir o número de javalis seriam estabelecidas se a doença surgisse na Alemanha.

Atualmente, o país é o maior produtor de carne suína da UE e as exportações para a China aumentaram 43% nos últimos 6 meses devido à escassez de carne suína no mercado chinês. China, Vietnã, Filipinas, Coréia do Sul e vários outros países asiáticos também foram afetados pela doença.

• Anteriormente, relatamos que 9 javalis infectados foram encontrados na Polônia, perto da fronteira com a Alemanha.
• O Japão está preparando uma série de medidas que aumentarão a biossegurança nas granjas de suínos no caso de um surto de ASF.
• Apesar dos testes de laboratório mostrarem que não existe peste suína africana no sudeste da Ásia, mais de 4.000 porcos morreram.
• Também escrevemos que na Rússia houve uma discussão sobre a situação epizoótica na ASF e as causas de seus surtos no país.
• Enquanto a peste suína africana se espalha por muitos países asiáticos e europeus, os proprietários de porcos na Nova Zelândia estão vigilantes.