Uma proteína vegana feita de algodão OGM, que pode satisfazer as necessidades diárias de 600 milhões de pessoas, pode estar no horizonte e, aparentemente, terá gosto de hummus.

O Departamento de Agricultura dos EUA deu luz verde à comercialização de uma planta de algodão com sementes comestíveis feitas com biotecnologia.

A cultura foi criada por cientistas da Texas A&M University, que trabalham no seu desenvolvimento há 23 anos. O novo produto ainda aguarda aprovação da Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA), mas assim que o governo der permissão à planta, os agricultores poderão cultivar algodão com proteínas e fibras vegetais.

As sementes de algodão, um tipo de avelã, são uma rica fonte de proteína.

A Cotton Inc., que financiou o projeto, já começou a experimentar o potencial das sementes de algodão como fonte de alimento em várias formas, produzindo leite vegetal de algodão, além de bolachas, biscoitos, manteiga de amendoim e nozes picadas. A empresa acredita que as sementes podem ser usadas para fazer a proteína vegana em pó, que pode ser misturada em barras e farinha.